A educação é um direito fundamental do ser humano. Quando o acesso à esse direito é restringido, ciclos de desigualdade se perpetuam e as oportunidades de crescimento e desenvolvimento das pessoas são limitadas. Para uma travesti como eu, dedicar-se superficialmente ao estudo e ao trabalho nunca será suficiente. Sempre busquei os melhores resultados e oportunidades de emprego e profissionalização, a fim de fazer parte de um grupo seleto de bons profissionais. Felizmente, apesar de todas as dificuldades, faço parte de um grupo seleto de profissionais que, hoje, possui experiência atuando em diferentes anos escolares, com educação bilíngue e com formação continuada de professores. Assim, me pergunto como podemos buscar a igualdade de oportunidades para que mais pessoas trans/queer, que são grupos marginalizados pela sociedade, possam ter oportunidades e acesso à educação de qualidade, e em especial na área de tecnologia educacional, evidenciando seu máximo potencial, independentemente das dificuldades que enfrentam.