Challenge
O desafio que eu encontro diariamente na sala de aula, o mais presente, é o de promover a presença ativa das meninas nas atividades relacionadas à tecnologias, mais especificamente, programação. O que mais escuto é: programação não é pra mim. Deixe que os meninos programem; deixe que os meninos montem e programem o robô. A gente faz a parte do portfólio. Deixe que os guris desenvolvam o aplicativo. A gente faz a parte do design, da beleza, da fotografia. Quando comento com alguma colega de trabalho que estou estudando mais sobre programação, as frases se repetem. É como se o problema não fosse a idade, mas sim, o gênero. Fica claro que as mulheres não se veem como protagonistas nas tecnologias. E, as poucas alunas e colegas de professoras que consigo trazer para equipes de robótica, normalmente têm medo de permanecer atuante nas tecnologias, e piora quando tem meninos.